O encontro

Este fim-de-semana conheci o meu sobrinho holandês, que já tem 10 meses em cima.
O puto é super engraçado, gorrrrrddddddddddddooooooooo, só apetece trincar. Mas para quem me acusa de ser uma tia cega, aqui fica a prova de que não o sou... o puto é feio...:D
Mas como nenhuma criança é feia, por todas as razões e mais algumas, a beleza do puto acaba por se concentrar nas piadinhas que faz. Também o meio-irmão dele era feio em bebé, e hoje é SÓ o homem de 7 anos mais lindo da minha vida.
Ele já voltou para a terra dele, e eu fiquei com saudades.
Agora sim, sinto que sou tia dele, que ele já pertence ao meu universo. Antes não pensava assim. Não conseguia amar alguém que não conhecia, por mais que mo tentassem impingir. Não funciono assim. A ligação de sangue é de facto muito forte, e notou-se no momento do nosso encontro. Ele estranha os estranhos, se for preciso chora, como chorou com os meus pais. Mas comigo não chorou. Riu e deu-me os braços (pensem 2 vezes antes de dizerem que isso só aconteceu porque tenho cara de palhaça, até porque os putos normalmente teem medo dos palhaços, tá?).
E pronto, o amor já cá está, a realidade agora é outra, e a vontade de o ir visitar, muita!
De carro até à Holanda, são 24 horas certas seguidas, apenas com algumas paragens para comer, e sem dormir. Passamos por Portugal, Espanha, França e Bélgica, os locais por onde passamos são lindos, e uma viagem que vale a pena.
Voluntários? Mas só porque a ajuda para a gasolina é necessária, nada mais...:D