sábado, 28 de agosto de 2010

Um mes depois...

... ganhei coragem e tive que distribuir a tua raçao por outros animais. Entre gritos, choro e lagrimas implorei a minha mae que nao deitasse fora a tua manta e guardei todos os teu objectos numa caixa. Nao, espera, ainda falta o teu osso de borracha, aquele que se eu deixasse destruias num abrir e fechar de olhos. Entre muitas coisas que me vem a memoria, uma das que mais custa em desaparecer e' aquela em que, no fim de tudo, pergunto a' funcionaria do hospital veterinario se agora ficarias bem... mesmo antes da tua cremaçao. E ela responde, entre olhares de "esta miuda esta louca" e de profunda pena que sim, que agora ficarias bem. E eu volto para casa, todos os dias sem saber como nem porque. So resta a saudade, aquela que doi tanto tanto tanto. E apesar de so querer reter as memorias boas, isso torna-se tao dificil...

3 comentários:

Ana disse...

Oh linda :'((((((((((((

Anónimo disse...

ola Linda!!! venho so deixar-te um beijinho! espero que esteja tudo bem!!!

C.C. disse...

Custa muito, mas depois com o tempo a dor fica mais fácil de tolerar... passei por isso há cinco anos com a agravante de ter de tomar a decisão de abater. Como disse custa imenso, parece que queremos o fim do mundo, mas depois a dor vai passando.