Hoje fiquei a trabalhar até mais tarde (para variar). Estive para frente e para trás mais uma hora e um quarto do que devia.
E parece que tinha que ser mesmo assim, que estava traçado.
Quando acelerei para ir até aos serviços sociais para trocar de roupa e bazar para casa, quase que choco com uma pessoa. Aquela pessoa que nunca, jamais esperaríamos voltar encontrar neste mundo, muito menos ali, no meu local de trabalho.
Namorei com ele pouco tempo. Mas foi o namorado que mais me marcou.. pela negativa. Fez-me sofrer horrores, passei tudo o que há de mau nas mãos dele, fez-me sentir que não valia nada. Bati no fundo, rebolei na merda, fiquei uma pessoa diferente. Fez-me muito mal, mas eu também tive a culpa. Nunca o deveria de ter permitido. Mas nós só aprendemos a crescer assim, com os erros. E eu cresci. E mudei. Para melhor, espero eu.
O impacto do nosso reencontro foi nulo. Ignorei-o, como se ele fosse invisível, e ele ficou surpreendido por me ver ali. Tenho a certeza que ainda agora se estará a perguntar se seria mesmo eu.
E eu estou a pensar porque é que tinha que me cruzar com ele naquele milésimo de segundo. Porque foi por um milésimo de segundo...
Para quem acha que eu ainda sinto algo por ele, desengane-se, não sinto nada. Nem o pior dos sentimentos. Não senti nada por o ver ali. Acho que continua a mesma pessoa triste, que vive de falsas aparências, que não consegue ser feliz, muito menos fazer feliz alguém.
Mas se tivesse tido a oportunidade de ter agido naquela altura... acho que a minha única reacção seria dar-lhe um valente pontapé nos tomates...
Sim, porque eu perdoo, mas não esqueço...:D
E parece que tinha que ser mesmo assim, que estava traçado.
Quando acelerei para ir até aos serviços sociais para trocar de roupa e bazar para casa, quase que choco com uma pessoa. Aquela pessoa que nunca, jamais esperaríamos voltar encontrar neste mundo, muito menos ali, no meu local de trabalho.
Namorei com ele pouco tempo. Mas foi o namorado que mais me marcou.. pela negativa. Fez-me sofrer horrores, passei tudo o que há de mau nas mãos dele, fez-me sentir que não valia nada. Bati no fundo, rebolei na merda, fiquei uma pessoa diferente. Fez-me muito mal, mas eu também tive a culpa. Nunca o deveria de ter permitido. Mas nós só aprendemos a crescer assim, com os erros. E eu cresci. E mudei. Para melhor, espero eu.
O impacto do nosso reencontro foi nulo. Ignorei-o, como se ele fosse invisível, e ele ficou surpreendido por me ver ali. Tenho a certeza que ainda agora se estará a perguntar se seria mesmo eu.
E eu estou a pensar porque é que tinha que me cruzar com ele naquele milésimo de segundo. Porque foi por um milésimo de segundo...
Para quem acha que eu ainda sinto algo por ele, desengane-se, não sinto nada. Nem o pior dos sentimentos. Não senti nada por o ver ali. Acho que continua a mesma pessoa triste, que vive de falsas aparências, que não consegue ser feliz, muito menos fazer feliz alguém.
Mas se tivesse tido a oportunidade de ter agido naquela altura... acho que a minha única reacção seria dar-lhe um valente pontapé nos tomates...
Sim, porque eu perdoo, mas não esqueço...:D
5 comentários:
No mínimo, né?
Desprezo é a melhor de todas as armas...
Subscrevo: o desprezo é a melhor de todas as armas...
ahahahaha, acredita que eu já puz em prática essa teoria e funcionou muito bem.
Infelizmente, ou não, tb sou assim: não esqueço. E, não perdoo. :( sou máaaaaa!
;-)
Mel,
Eu tb sou assim, isto é até posso perdoar mas não consigo esquecer! E nem avisadas conseguimos muitas vezes deixar de passar por certas experiências, temos que ser nós próprias a vivê-las ou não faz sentido e é assim que crescemos... com alguma dor! O importante mesmo é evoluir!
Tem uma boa semana!
Por vezes esses encontros inesperados são bons de acontecer, serve sempre para mostrar à outra pessoa que estamos bem e que a vida continua.
Mais que não seja, para dar então o dito pontapé nos tomates !
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